terça-feira, 19 de junho de 2012

Justificando o nome!


É sabido que a Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de ensino que prevê, que prima pela construção da autonomia do aluno no processo de ensino-aprendizagem. Os alunos desta modalidade estão diante de uma nova realidade educacional que difere, e muito, do presencial, sobretudo por valorizar a questão da autonomia dos estudantes.
A ênfase na questão da autonomia exige dos estudantes habilidades que muitas vezes são/estão inexistentes na maioria desses alunos. No entanto, tais habilidades, sobretudo a autonomia, podem e deverão ser adquiridas com dedicação, interesse e compromisso nos estudos. Ou seja, elas tendem a aparecer, a aflorar no aluno no decorrer dos cursos, das aulas.

É necessário entender que o estudante não é objeto ou produto, mas sujeito ativo que realiza sua própria aprendizagem e abstrai o conhecimento aplicando-o em situações novas. Todavia, esta forma de perceber o educando não deve ser específica aos alunos da EAD. O conceito de autonomia na aprendizagem requer uma dimensão de auto-direção e autodeterminação que não é facilmente realizada, não é facilmente percebida, por muitos estudantes, sobretudo os alunos da modalidade de Ensino a Distância, uma vez que sem o auxílio, direto, do professor, o aluno precisa estudar sozinho e conseqüentemente passa a ser o responsável por seu processo de aprendizagem.
Conforme a discussão de Pretti (2000) pode-se perceber que a autonomia está relacionada ao próprio educando, à sua capacidade de buscar por si mesmo, sem uma dependência explícita de terceiros. A autonomia dos alunos aparece quando os mesmos percebem que são independentes e capazes de pesquisarem sozinhos e que o professor e/ou tutor é o mediador do processo de aprendizagem.
Para que o aluno tenha sucesso em sua formação, principalmente na modalidade de EAD, é necessário que haja mudanças em sua rotina. A independência na hora do estudo é o fator principal e assim, somente alcançará sucesso aqueles que conseguirem ser gestores do seu tempo e praticarem, costumeiramente, hábitos adequados de/para o estudo, algo que envolve disciplina, interesse, motivação e principalmente observância, respeito aos prazos. No aspecto da motivação, vale ressaltar a importância do educando estar identificado com o curso que está fazendo.
Sobre à auto-aprendizagem, Belloni (1999) nos mostra que a mesma é uma tarefa pessoal que exige disciplina, isto é, o aluno deve ser extremamente responsável com seu horário de estudos. Pressupõe-se, ainda, que o mesmo deve participar coletivamente na inter-aprendizagem e compartilhar saberes e experiências. Entende-se que “coletivamente”, que coletividade, implica a questão da criatividade, visto que os próprios alunos podem, e devem, montar grupos de estudo para evitar o isolamento na hora de estudar.
Em suma, o atual cenário mundial exige que o cidadão tenha capacidade, condições de assimilar as novidades/informações que este trás. É necessário que o educando saiba diferenciar o que é realmente importante e necessário aprender, absorver. Portanto, é primordial que o educador instigue/ensine o aluno a “aprender a aprender”, separando o joio do trigo, algo que certamente trará benefícios não só na vida de cada aluno, mas também na sociedade em geral.
Vídeo interessante sobre os benefícios das TIC's na Educação.

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